quinta-feira, junho 09, 2011

Sobre a chegada do Vitor.



Como a gente pode se apaixonar assim por alguém que nem se conhece, que nem se sabe se é legal, se vai ser legal?
Nunca tinha sentido essa sensação antes.
Dá uma vontade que você chegue logo pra que eu possa te contar tudo que sei, te ensinar algumas coisas e aprender contigo outras muitas. Perguntei pra minha mãe se você vai saber que eu sou sua tia, disse que não, vou ter que esperar.
Minha família é pequena em diversos sentidos, quer dizer, nossa família é bem esquista, mas não quero te causar impressões diversas, espero que vc descubra o mundo de forma laica e sem influências manipuladoras que possam inibir suas escolhas. Talvez essa "pequenice" me faça ter muitas esperanças de como deve ser ter você criança em casa, pulando e mudando essa má energia. Mas é só uma esperança poética, pois te quero livre de expectativas de coisas que aqueles que te esperam não fizeram e esperam que você faça.
"Pessoas até muito mais vão lhe amar, até muito mais difíceis que eu prá você, que eu, que dois, que dez, que dez milhões, todos iguais".
Que seja doce a sua chegada, pois estarei te esperando, e incondicionalmente, saiba que você sempre terá com quem contar, seja pra uma prosa, um choro, um mimo...


Sua tia Jô.

[inspirado um pouco no livro do Jostein Gaarder, A garota das laranjas.]

2 comentários:

Gê Alves. disse...

Que esta chegada seja doce...Doce..Doce...
"Achei você no meu jardim
Entristecido
Coração partido
Bichinho arredio"

Camila disse...

Chorei!